quinta-feira, 31 de dezembro de 2009


A vida é a mesma para todos. O olhar é que muda. Feliz 2010!

domingo, 29 de novembro de 2009



Encontrei você!

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Minha Estranha Loucura

Voltando para casa, numa noite dessas, deparei-me com uma cena inusitada: um homem nu! Um homem nu andava no meio da rua, com a postura ereta, com uma empáfia dificilmente encontrada em um vestido! Um homem nu! Não, não é o do Sabino! Era um simples homem nu, andando pelas ruas do meu bairro.
Pensei: será que fizeram uma aposta para ver quem tinha a coragem de desvencilhar-se de suas roupas, andar sem temor na frente de todos e aí ganharia uma grade de cerveja? Já que tinha um boteco perto, foi a primeira coisa que me veio à cabeça.
O que mais me chamou a atenção foi realmente a postura do camarada. Parecia não temer nada, o “mico” a que estava se submetendo, nem a presença ameaçadora de moradores atentos a qualquer anormalidade nas imediações de sua casa. Ele estava de cabeça erguida, passos largos e seguros. Parecia nada temer.
Achei aquela cena muito interessante. Primeiro, porque adoro situações que me tiram da rotina monótona de todos os dias. (Não se assustem, gramatiqueiros de plantão! A intenção foi mesmo de dizer que essa rotina é pleonasticamente redundante!). Segundo, porque ele caminhava muito tranquilamente pela rua; isso sim, me intrigou.
Não me contive de curiosidade até saber quem era aquele homem e por que ele estava nu. Na minha concepção, a liberdade se mostrava presente ali, na frente de todos, sem amarras, sem pudores, só a vontade de ser livre! Se era uma aposta, que barato seria! Alguém com uma idéia louca de fazer ruborizar faces distintas e moralistas estava ali, nu, andando pela rua!
No início, até que não acreditei, de longe, no meu carro, vi o homem e pensei que estava vestido de marrom! “Que povo estranho, vestir-se de marrom! Não notam que parece estarem sem roupa? E estava!!! Só pude ter a certeza quando dois adolescentes gritaram “porr.. caral...!!! O cara tá peladooo!”Aí, sorri! Lógico! Que barato! Um homem nu no meu bairro!
Decepcionei-me quando, mais tarde, pude saber quem era o sujeito da ação. Pouco depois de tê-lo visto, ele continuou sua caminhada e, mais adiante, subiu em um carro e estragou tudo: pulando, esmurrando, gritando, chamou mais ainda a atenção e tiveram que chamar a polícia. Até esta chegar, foi imobilizado por um grandalhão vestido. Era um louco!
Era um louco o camarada! Por que só os loucos têm permissão de fazer loucuras? Por que só os loucos têm coragem de fazer loucuras? Por que só eles podem quebrar a rotina das pessoas, fazê-las sorrir ou irar com suas atitudes débeis?
O mundo deveria ter mais loucos! O mundo deveria permitir mais loucuras! As pessoas deveriam se permitir quebrar algumas regras, desvencilhar-se de amarras e decretos que as impedem de sorrir, um discreto sorriso que seja, por ver que nem tudo tem que ser o que parece todo dia.
Um homem nu, nas ruas do meu bairro, me fez pensar que vale a pena inovar, a cada dia, pensamentos, atitudes, olhares e desejos. Um homem nu, com a postura ereta, olhar fixo à frente, com uma dignidade de rei, sem se importar com nada nem ninguém, me fez crer que a vida só vale a pena se for bem gozada, bem engraçada, bem vivida, cheia de novidade a cada dia!! A gente aprende até com os loucos!
Nancy Nogueira

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Plaquetuda Calibrosa

Fernanda Torres

Marília Gabriela me perguntou uma vez numa entrevista se eu já havia atingido a idade em que não queria mais ser reconhecida pela minha inteligência, mas sim pela beleza.. Respondi que, sem dúvida, eu me encontrava justamente nesse momento da vida. Não fui a menina mais popular da sala de aula, melhorei com o passar dos anos e agora, aos 40 e alguns, começo a perceber a curva descendente acenando com força moderada. E não é que nessa hora tão delicada dois elogios estranhos e inusitados me devolveram um certo orgulho da carne? Explico.

Fui doar sangue. Não é moleza doar sangue. Não pelo ato em si, que não dói nada e resolve a vida de muita gente. A dureza é ser aprovado no questionário minucioso, feito numa sala privada antes da doação. Parceiro fixo? Hepatite A, B, C? Sífilis? Gonorreia? HPV? HIV? Herpes? Fuma? Bebe? Toma algum remédio? Drogas injetáveis? Não injetáveis? Doença de Chagas? Diabetes? Pressão alta? Baixa? Históricos familiares... Conforme se avança na prova, é quase inevitável fazer uma revisão do passado, dos riscos da juventude, dos excessos, mancadas e bobeiras, das heranças, dos vícios, dramas e arrependimentos da vida toda. Funciona quase como uma boa sessão de análise.

Passado o teste, fui encaminhada para a cadeira astronáutica do banco de sangue. Passaram o garrote no meu braço, e o olho da enfermeira faiscou ao ver a veia saltar.

- Hummmm... Calibrosa! - disse ela, já chamando a colega do lado para dar uma olhada. As duas trocaram sorrisos interessados. Percebi nas hematologistas uma enorme ganância de veias bojudas. Pareciam vampiras do bem. Deixei meio litro de sangue para elas e, com o tal orgulho da carne, ou seja, do meu sistema venoso, prometi voltar para doar as plaquetas.

Voltei. Doar plaquetas é outro capítulo. Além das veias fartas, é preciso ter um fluxo grande de circulação sanguínea para encher a máquina, uma geringonça impressionante que retira o sangue, separa as plaquetas e depois devolve o plasma e as hemácias para você. Foi lá que recebi outro cumprimento esdrúxulo:

- Hummmmm... Plaquetuda!

Não soa tão bem quanto calibrosa, parece mais xingamento, mas não me incomodei. Estou naquela fase que a Marília citou, qualquer elogio à matéria é bem-vindo. Podem espalhar por aí que sou uma dona plaquetuda calibrosa. Vai ser o meu mais novo cartão de visita.

Depois dos 40 é comum receber más notícias dos médicos e, invariavelmente, uma batelada de exames para fazer. Mamografia, curva glicêmica, para os homens o temível toque de próstata, isso sem falar na colonoscopia, nos incontáveis ultrassons e no raio X dos joelhos, para quem nunca perdeu o futebol. Aos 20, a gente torce o pé e continua andando. Aos 30, o doutor te receita um analgésico por telefone e recomenda repouso. Aos 40, ele já vai te engessar, medicar e botar na fisioterapia. Aos 50, te interna, abre e mete um pino.

Meu clínico geral me disse rindo que chegamos à era da reposição de peças. Se uma civilização futura (será que isso vai existir?) for cavucar as nossas tumbas, só vai encontrar implante de silicone, osso de platina, joelho artificial... Vai-se a carne, ficam as próteses.

Se tivermos a sorte de viver muito, enfrentaremos as inevitáveis doenças degenerativas. Hoje eu entendo a importância de poder contar com um banco de sangue confiável e bem fornido. A gente nunca sabe quando vai precisar. Gostei de doar sangue, é algo que todos os que têm condições deveriam fazer por si mesmos, pelos seus e pelos outros. Se você tem fator RH negativo, então, pense seriamente no caso. A necessidade é grande. Peça ao seu médico que lhe indique um banco adequado. Quem sabe você ainda não sai coberto de novos adjetivos?

Revista Veja Rio - 13/03/2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Últimas releituras













Aqui estão as últimas releituras. Vamos nos preparar agora para as apresentações de teatro. Pelos ensaios, as peças vão ficar muito boas. Aguardemos então.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Releituras de obras








Tarsila do Amaral, Van Gogh, Aldemir Martins, Romero Britto, Cezàne, Kandinsky, entre outros artistas inspiraram nossos artistas para criarem suas obras. Pedrinhas, lantejoulas,miçangas, areia colorida, botões, musgo, plumas, purpurina e muitos outros materiais foram usados pelos nossos alunos artistas para compor a sua obra, sempre singular. Apreciem sem moderação! Aqui estão algumas e nas outras semanas vem o restante.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Releituras de obras na 5ª série














Colégio São Francisco Xavier. Primeiro trimestre de 2009! Meus alunos da 5ª série se preparando para produzir lindas imagens baseadas em obras de grandes artistas de todos os tempos. Vejam o processo de pesquisa,reunião dos grupos, planejamento e execução da obra. Aguardem postagem das obras!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Trabalhos sobre Cultura - 2º EM - CSFX









Aqui estão painéis ilustrativos dos trabalhos que o 2º ano realizou no 1º trimestre deste ano. Como fizeram sucesso, eu não poderia deixar de apresentá-los no meu blog! Parabéns às turmas pela criatividade e pesquisa! Os assuntos foram: cultura erudita, popular, de massa, africana e indígena.