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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Mulheres maduras e independentes procuram...

Desde que me separei, alguns questionamentos rondaram minha mente. Se conseguiria sobreviver sem um companheiro ao meu lado, se poderia ficar sem alguém para dormir de conchinha, se teria como achar um para consertar o chuveiro, se...
Anos se passaram e as primeiras dúvidas se dissiparam. Os medos se dissolveram, a independência se tornou uma certeza e as necessidades mudaram.
Sobreviver sem companheiro é muito tranquilo, sem companhia que é complicado. Gosto de sair, viajar, dançar, tomar umas e apreciar a lua.
Mas quem aparece para uma mulher de 40 recém separada? Adivinhem? São apenas duas as opções, como tive que explicar para duas casadas que fofocavam perto de mim na academia sobre uma conhecida também recém separada que estava saindo com um garotinho, na linguagem delas: aparecem os abaixo de 30 anos, querendo ganhar experiência e os casados. Não imaginam como aparecem! Com a cara de pau, maridos de amigas, às vezes muito próximas, de amizades antigas. Perguntei a elas: o que preferem? Que a gente "pegue" os novinhos ou os maridos de vocês? Não me responderam, apenas ficaram abismadas com minha afirmação honesta.
Nesse período de divórcio, pude aprender muito com todas as experiências vividas. Todas!!! Algumas ótimas, outras, nem tanto.
Um dia, resolvi me apaixonar novamente, depois de uns cinco anos de separada. Foi uma das coisas mais maravilhosas que me aconteceram, mas também, uma das mais devastadoras.
Descobri que podia ser amada, com respeito, carinho sem medidas e companheirismo. Vivi intensamente cada minuto dos dias que se seguiram a essa entrega total. Porém, mesmo não querendo, chegou ao fim. O que restou foi um coração, do tamanho do mundo, destroçado. Já se passou um tempo, mas o coração sempre está lembrando fatos e emoções.
Esse coração insiste, persiste, teima. O cérebro tenta, argumenta, mas não consegue vencer.
Enfim, estou aqui para falar dos sentimentos de uma mulher moderna. Pois bem! Vamos lá!
Cada pessoa que conheço e começo a me interessar para, quem sabe, iniciar um processo de relacionamento, eu me deparo com homens que não estão preparados para nós, mulheres que já sabem o que querem, que não dependem deles para pagar uma conta, levar o carro para o mecânico, subir com as compras ou matar uma barata.
O último foi capaz de me explicar através de mensagem no whatsapp que estou a quilômetros de distância dele, que tenho mais experiência, que sou inteligente, que sou dinâmica, a ex dele era bem mais pacata, ele não tem o costume... Sinceramente, fiquei perplexa. Mais ainda, porque ouvi de uma amiga, que não conhecia minha história recente, que terminou um relacionamento pelo mesmo motivo, ele se espantou com a independência dela.
Se soubessem que queremos apenas companhia para umas voltas, baladas ou viagens, queremos alguém com bom humor e, se possível, conheça alguém de confiança para consertar uma descarga, ficariam mais tranquilos ao nosso lado.
O que temos visto são homens covardes, machistas, que acham que ainda têm que exercer seu poder de troglodita sobre nós! Aff!
Mulheres maduras e independentes procuram homens desencanados e tranquilos com a nova face que se descortina por aí.
Acredito que esses homens existem, mas estão todos ocupados em um casamento perfeito.
Mas, se ainda houver algum por aí, capaz de entender que o mundo mudou e, principalmente, nós, mulheres, mudamos e tiver a coragem de ter experiências maravilhosas, estamos aqui aguardando.
Mulheres maduras e independentes procuram...

Desde que me separei, alguns questionamentos rondaram minha mente. Se conseguiria sobreviver sem um companheiro ao meu lado, se poderia ficar sem alguém para dormir de conchinha, se teria como achar um para consertar o chuveiro, se...
Anos se passaram e as primeiras dúvidas se dissiparam. Os medos se dissolveram, a independência se tornou uma certeza e as necessidades mudaram.
Sobreviver sem companheiro é muito tranquilo, sem companhia que é complicado. Gosto de sair, viajar, dançar, tomar umas e apreciar a lua.
Mas quem aparece para uma mulher de 40 recém separada? Adivinhem? São apenas duas as opções, como tive que explicar para duas casadas que fofocavam perto de mim na academia sobre uma conhecida também recém separada que estava saindo com um garotinho, na linguagem delas: aparecem os abaixo de 30 anos, querendo ganhar experiência e os casados. Não imaginam como aparecem! Com a cara de pau, maridos de amigas, às vezes muito próximas, de amizades antigas. Perguntei a elas: o que preferem? Que a gente "pegue" os novinhos ou os maridos de vocês? Não me responderam, apenas ficaram abismadas com minha afirmação honesta.
Nesse período de divórcio, pude aprender muito com todas as experiências vividas. Todas!!! Algumas ótimas, outras, nem tanto.
Um dia, resolvi me apaixonar novamente, depois de uns cinco anos de separada. Foi uma das coisas mais maravilhosas que me aconteceram, mas também, uma das mais devastadoras.
Descobri que podia ser amada, com respeito, carinho sem medidas e companheirismo. Vivi intensamente cada minuto dos dias que se seguiram a essa entrega total. Porém, mesmo não querendo, chegou ao fim. O que restou foi um coração, do tamanho do mundo, destroçado. Já se passou um tempo, mas o coração sempre está lembrando fatos e emoções.
Esse coração insiste, persiste, teima. O cérebro tenta, argumenta, mas não consegue vencer.
Enfim, estou aqui para falar dos sentimentos de uma mulher moderna. Pois bem! Vamos lá!
Cada pessoa que conheço e começo a me interessar para, quem sabe, iniciar um processo de relacionamento, eu me deparo com homens que não estão preparados para nós, mulheres que já sabem o que querem, que não dependem deles para pagar uma conta, levar o carro para o mecânico, subir com as compras ou matar uma barata.
O último foi capaz de me explicar através de mensagem no whatsapp que estou a quilômetros de distância dele, que tenho mais experiência, que sou inteligente, que sou dinâmica, a ex dele era bem mais pacata, ele não tem o costume... Sinceramente, fiquei perplexa. Mais ainda, porque ouvi de uma amiga, que não conhecia minha história recente, que terminou um relacionamento pelo mesmo motivo, ele se espantou com a independência dela.
Se soubessem que queremos apenas companhia para umas voltas, baladas ou viagens, queremos alguém com bom humor e, se possível, conheça alguém de confiança para consertar uma descarga, ficariam mais tranquilos ao nosso lado.
O que temos visto são homens covardes, machistas, que acham que ainda têm que exercer seu poder de troglodita sobre nós! Aff!
Mulheres maduras e independentes procuram homens desencanados e tranquilos com a nova face que se descortina por aí.
Acredito que esses homens existem, mas estão todos ocupados em um casamento perfeito.
Mas, se ainda houver algum por aí, capaz de entender que o mundo mudou e, principalmente, nós, mulheres, mudamos e tiver a coragem de ter experiências maravilhosas, estamos aqui aguardando.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Visões


Nosso olhar é mágico quando acostumamos a enxergar com atenção tudo ao nosso redor.
Quando viajamos, tendemos a prestar mais atenção a cenas e locais diferentes da nossa rotina e valorizamos cada momento. Alguns ficam registrados em nossa memória para sempre.
Nessa última viagem, às Dunas de Itaúnas, ES, ficou marcado o pôr-do-sol maravilhoso e abençoado. Não só a visão do sol se pondo, mas a interessante cena de ver várias pessoas que sobem as dunas apenas para viver esse momento, na maioria, jovens, alegres, vibrantes.
A minha amiguinha que me acompanhava me deu uma linda lição do que significava tudo aquilo. Clicou o quanto pode o instante, mas a bateria do celular foi embora, e seu pai ficou dizendo a ela para tentar ligar de novo o celular, para ela não perder esse momento tão mágico. Ela disse apenas: “Pai, eu não preciso registrar, eu estou vivendo este instante, o mais importante é isso!”
Viver o instante, com intensidade, é o mais importante.
As visões que se apresentam a nós a todo instante devem ser sentidas para serem percebidas.
Durante uma breve visita a Paris, o que ficou grudado na minha retina foi a visão da Torre Eiffel à noite. As lágrimas descendo e eu não acreditando que estava vendo aquela preciosidade. É simplesmente fantástico!
Quando trabalhava de manhã cedinho, gostava de tomar café na janela da minha área de serviço para ver o nascer do sol e as várias nuances de cores da manhã que se anunciava. Não preciso ir longe para ter visões espetaculares.
Da minha janela também, posso vislumbrar a lua cheia se agigantando no céu, partindo da mata vizinha do meu bairro. Ela fica maravilhosa no início, amarelada, enorme, lindíssima, de nos deixar boquiabertos.
Uma vez, uma amiga que viaja muito me disse que, quando estamos em uma cidade e vemos uma árvore florida, logo queremos fotografar, registrar, e dizer a todos como é lindo o lugar que visitamos. E aí, quando chega em casa, vê que há uma daquelas árvores, repleta de flores também, perto de onde mora. Por que será que se valoriza mais o de longe? Ela mesma disse.
É preciso ver com intensidade, cuidado, atenção, para perceber o valor de cada coisa, cada gesto, cada olhar, cada lugar...
As visões que ficam presas em nossas memórias têm algo de sentimento, algo de intenso, algo de querer reter para sempre aquilo.
Tenho em minha mente muitas visões, a maioria delas não foi registrada por câmeras, mas está tudo registrado nas minhas memórias afetivas: os sorrisos de meus filhos, a alegria de minha neta, as gargalhadas de meus pais, o choro emocionado que escorre no silêncio, o brinde com os amigos, o abraço no momento certo... É preciso saber ver para valorizar cada momento.

terça-feira, 15 de setembro de 2015



Um amor, uma flor, carinho de sobra
A manhã fica mais linda, mais leve
Amigos, sorrisos, bênçãos
Luz e paz
Alegria e fé
Desejos diários de felicidade.

sábado, 22 de agosto de 2015

Sobre gentilezas


Existem duas coisas que me chateiam profundamente!
Profundamente, pode ser uma palavra forte, mas é verdade!
Fico bastante chateada com quem não dá seta no trânsito; isso é um ato de gentileza para com o outro que aguarda um sinal seu.
Gentileza sim, sinalizar para fazer uma manobra, mudar de faixa, virar numa rua antes, enquanto o outro aguarda...
Gentileza é se pôr no lugar do outro, pensar que o outro vai ficar feliz ou se sentir mais seguro em ser notificado de uma atitude racional sua.
Outra coisa que me chateia (já que citei duas!) é o fato da pessoa não voltar com o carrinho de compras para o lugar dele, principalmente se esse lugar for bem pertinho!
Chateação maior, quando essa pessoa ainda estaciona o carrinho usado por ela atrás de outro automóvel. Quer atitude mais irracional? Além de não guardar o carrinho, ainda atrapalha o outro que terá que fazer a gentileza de retirá-lo do caminho para sair.
Meus pais sempre me ensinaram que eu devo guardar o que tirei do lugar, que eu devo limpar o que sujei, que eu devo fechar a porta se a encontrei fechada, que eu devo pedir licença para entrar, que outra pessoa não tem que fazer a obrigação que é minha!!
Já citei as duas, mas não posso deixar de dizer mais uma que me chamou muita atenção outro dia. Fui ao cinema com minha neta, filme infantil, claro. Antes do filme, são apresentadas algumas informações ao público: não fotografar, não filmar, devolver os óculos 3D ao sair e jogar o lixo na lixeira.
Tudo muito óbvio, não? Pensei: "precisa avisar?" Lógico!!!!!
Vi, ao final do filme, uma família inteira, e apenas essa família, deixando todo o lixo, pipocas, garrafas de água e latinhas de suco, consumidos no local, nas poltronas do cinema. Estavam sentados ao meu lado e fiquei observando todos saírem sem nem virarem para trás. Somente eles deixaram o cinema sujo.
Será que pensaram que alguém teria a obrigação de limpar toda a sujeira que fizeram? Além do lixo nas poltronas, o chão perto deles também estava cheio de restos deixados por eles.
Uma vez, ao questionar um aluno sobre a sujeira da sala, ouvi dele que, se não sujasse, as "tias"da limpeza não teriam trabalho. Fiquei indignada com a resposta.
Será que essa família também pensa assim? Será que quem deixa o carrinho jogado no estacionamento ou nas calçadas das ruas do bairro também pensa que há outra pessoa obrigada a fazer o que era para ele fazer?
Pensemos nas pequenas gentilezas do dia a dia.
E na educação que nossos pais nos deram para podermos conviver com harmonia.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Histórias e olhares



Quando fui convidada para visitar e contar histórias no Centro Socioeducativo de Menores Infratores de Ipatinga, confesso, fiquei receosa. O que será que encontraria lá? Como seriam os olhares dirigidos a mim? Quais seriam os perfis daqueles garotos? Eu teria que temer algo?
Eram muitas questões sem respostas. Apenas a fala e as sensações da minha companheira que foi na frente, antes de nós, contar histórias para aqueles meninos e tentar encantá-los.
O que ela nos disse foi que chegou em casa, meteu-se sob as cobertas e ficou paradinha, quietinha, sem saber o que estava sentindo ou pensando sobre aquela experiência tão nova em sua vida já vivida de tantos acontecimentos variados.
Pois bem! Encarei o desafio e preparei-me para contar uma história divertida, que os faria rir um pouco, apesar dos pesares, apesar do lugar, apesar de tudo! Escolhi uma história do Pedro Malasartes, personagem anti-herói do nosso folclore. Fiquei insegura, pois queria ser fiel à história, sem mudar palavra alguma. O problema é que a história é toda contada em versos rimados!
No dia, passei a manhã falando, andando de um lado para o outro pela sala, toda a história, olhando diversas vezes para o papel para conseguir decorar tudinho, certinho!
Chegou a hora. Pus minha roupa de palhaço. Fiz a maquiagem característica. Estava pronta, esperando minha colega de aventura. Ela chegou, também vestida de palhaço. Respirei fundo e entrei no carro. Fomos com a ansiedade de primeira vez.
Chegamos e, logo depois, nossos outros dois companheiros também chegaram, um contador de histórias e uma escritora. Os dois, nossos amigos.
A sala já estava preparada com cadeiras (para os agentes socioeducativos). Espalhamos toalhas, quatro, no chão e despejamos dezenas de livros sobre elas. Preparamos, também, pacotinhos com balas e Bis para distribuir a eles.
Pronto. Eles foram chegando. Um por um, entravam pela porta, vinham até nós, apertavam nossas mãos e nos desejavam boa-tarde. Primeiro encanto! Educados, simpáticos, sorridentes, bonitos!!!! Fiquei olhando, reparando mesmo cada um. Quanto menino bonito! E estavam ali, sendo privados de sua liberdade; por quê?
A tarde correu cada minuto mais animada, alegre, com histórias encantando tanto aqueles adolescentes quanto nos encantando com esse envolvimento. Encantou-me o gesto de cumprimento deles, a educação aprendida ali, a forma como se sentaram nas toalhas e manusearam os livros e os bichinhos de pelúcia espalhados para eles. Encantou-nos a forma como se deliciaram com os doces que ganharam. “Nó, tia! Tem um tempão que não chupo bala!” Escutei de um logo na entrada quando entreguei seu pacotinho. Encantei-me tanto, que a história de Malasartes foi contada com uma tranquilidade e firmeza que até versos com rima eu criava quando não me lembrava dos constantes no livro.
Terminamos nossa tarde, carregando para casa uma bagagem imensa. No caminho para casa, ainda vestida de palhaço, não contive, chorei, chorei muito, sem saber ao certo qual sentimento me tomava no momento. Era simplesmente um misto de sensações diversas que enchiam meu ser. Angústia, tristeza, alegria, gratidão a Deus por ter me dado a chance de vivenciar essa experiência, vontade de mais, de fazer muito mais por aqueles meninos grandes, que perderam sua infância em algum momento, por motivos diversos, alheios à sua vontade, talvez.
Seus olhares me surpreenderam, seus gestos me encantaram, os abraços recebidos, os agradecimentos ao final e o pedido insistente para voltarmos no próximo mês com mais histórias. Se valeu a pena? Pergunte-me. Quero mais. Respondo com a mais absoluta certeza!