Era um terreno estéril, não pensava (nem queria) cultivar um só grão.
De repente, um broto surgiu, estéril terra, antes pensada infértil.
Uma dúvida também brotou: quero essa vida em mim?
Terreno antes seco, rachado, insensível...
Brotou vida, brotou flor...
Lágrimas desceram
Cores e sorrisos se misturaram...
E a vida disse sim!
Nancy Nogueira
segunda-feira, 16 de março de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
sexta-feira, 6 de março de 2015
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5160012
Sobre gentilezas
Existem duas coisas que me chateiam profundamente!
Profundamente, pode ser uma palavra forte, mas é verdade!
Fico bastante chateada com quem não dá seta no trânsito; isso é um ato de gentileza para com o outro que aguarda um sinal seu.
Gentileza sim, sinalizar para fazer uma manobra, mudar de faixa, virar numa rua antes, enquanto o outro aguarda...
Gentileza é se pôr no lugar do outro, pensar que o outro vai ficar feliz ou se sentir mais seguro em ser notificado de uma atitude racional sua.
Outra coisa que me chateia (já que citei duas!) é o fato da pessoa não voltar com o carrinho de compras para o lugar dele, principalmente se esse lugar for bem pertinho!
Chateação maior, quando essa pessoa ainda estaciona o carrinho usado por ela atrás de outro automóvel. Quer atitude mais irracional? Além de não guardar o carrinho, ainda atrapalha o outro que terá que fazer a gentileza de retirá-lo do caminho para sair.
Meus pais sempre me ensinaram que eu devo guardar o que tirei do lugar, que eu devo limpar o que sujei, que eu devo fechar a porta se a encontrei fechada, que eu devo pedir licença para entrar, que outra pessoa não tem que fazer a obrigação que é minha!!
Já citei as duas, mas não posso deixar de dizer mais uma que me chamou muita atenção outro dia. Fui ao cinema com minha neta, filme infantil, claro. Antes do filme, são apresentadas algumas informações ao público: não fotografar, não filmar, devolver os óculos 3D ao sair e jogar o lixo na lixeira.
Tudo muito óbvio, não? Pensei: "precisa avisar?" Lógico!!!!!
Vi, ao final do filme, uma família inteira, e apenas essa família, deixando todo o lixo, pipocas, garrafas de água e latinhas de suco, consumidos no local, nas poltronas do cinema. Estavam sentados ao meu lado e fiquei observando todos saírem sem nem virarem para trás. Somente eles deixaram o cinema sujo.
Será que pensaram que alguém teria a obrigação de limpar toda a sujeira que fizeram? Além do lixo nas poltronas, o chão perto deles também estava cheio de restos deixados por eles.
Uma vez, ao questionar um aluno sobre a sujeira da sala, ouvi dele que, se não sujasse, as "tias"da limpeza não teriam trabalho. Fiquei indignada com a resposta.
Será que essa família também pensa assim? Será que quem deixa o carrinho jogado no estacionamento ou nas calçadas das ruas do bairro também pensa que há outra pessoa obrigada a fazer o que era para ele fazer?
Pensemos nas pequenas gentilezas do dia a dia.
E na educação que nossos pais nos deram para podermos conviver com harmonia.
Sobre gentilezas
Existem duas coisas que me chateiam profundamente!
Profundamente, pode ser uma palavra forte, mas é verdade!
Fico bastante chateada com quem não dá seta no trânsito; isso é um ato de gentileza para com o outro que aguarda um sinal seu.
Gentileza sim, sinalizar para fazer uma manobra, mudar de faixa, virar numa rua antes, enquanto o outro aguarda...
Gentileza é se pôr no lugar do outro, pensar que o outro vai ficar feliz ou se sentir mais seguro em ser notificado de uma atitude racional sua.
Outra coisa que me chateia (já que citei duas!) é o fato da pessoa não voltar com o carrinho de compras para o lugar dele, principalmente se esse lugar for bem pertinho!
Chateação maior, quando essa pessoa ainda estaciona o carrinho usado por ela atrás de outro automóvel. Quer atitude mais irracional? Além de não guardar o carrinho, ainda atrapalha o outro que terá que fazer a gentileza de retirá-lo do caminho para sair.
Meus pais sempre me ensinaram que eu devo guardar o que tirei do lugar, que eu devo limpar o que sujei, que eu devo fechar a porta se a encontrei fechada, que eu devo pedir licença para entrar, que outra pessoa não tem que fazer a obrigação que é minha!!
Já citei as duas, mas não posso deixar de dizer mais uma que me chamou muita atenção outro dia. Fui ao cinema com minha neta, filme infantil, claro. Antes do filme, são apresentadas algumas informações ao público: não fotografar, não filmar, devolver os óculos 3D ao sair e jogar o lixo na lixeira.
Tudo muito óbvio, não? Pensei: "precisa avisar?" Lógico!!!!!
Vi, ao final do filme, uma família inteira, e apenas essa família, deixando todo o lixo, pipocas, garrafas de água e latinhas de suco, consumidos no local, nas poltronas do cinema. Estavam sentados ao meu lado e fiquei observando todos saírem sem nem virarem para trás. Somente eles deixaram o cinema sujo.
Será que pensaram que alguém teria a obrigação de limpar toda a sujeira que fizeram? Além do lixo nas poltronas, o chão perto deles também estava cheio de restos deixados por eles.
Uma vez, ao questionar um aluno sobre a sujeira da sala, ouvi dele que, se não sujasse, as "tias"da limpeza não teriam trabalho. Fiquei indignada com a resposta.
Será que essa família também pensa assim? Será que quem deixa o carrinho jogado no estacionamento ou nas calçadas das ruas do bairro também pensa que há outra pessoa obrigada a fazer o que era para ele fazer?
Pensemos nas pequenas gentilezas do dia a dia.
E na educação que nossos pais nos deram para podermos conviver com harmonia.

Marcadores:
Chiado Editora,
Gentilezas,
Nancy Nogueira Souza Maestri,
Sonhos ao mar
Lançamento do meu primeiro livro "Sonhos ao mar"
Escrever é um ato de liberdade...
Mostrar ao mundo o que se escreve é um ato de coragem...
E é com essa coragem que amanhã apresento a todos que puderem e quiserem prestigiar os meus casos, meus pensamentos e meus sentimentos, no livro "Sonhos ao mar".
Espero vocês para festejar esse momento.
Marcadores:
Chiado Editora,
Lançamento,
Sonhos ao mar
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Caleidoscópio
O que mais prezo em mim?
A vontade absoluta de viver intensamente!
Enquanto uns têm medo de morrer, que acho ser, na verdade, medo de viver,
Eu espero cada raiar do dia com a excitação de querer, mais e mais, realizar sonhos!
Essa excitação, às vezes, me espanta!
Sorrir com vontade, vibrar com tudo, chorar do nada, mas de felicidade agora!
Sou assim, fazer o quê?
Ao meu lado tenho que ter pessoas que se encantem com a vida também, pois não conseguiriam conviver comigo, seria muito desagradável a elas!
Se eu conseguir contagiar os desanimados, ótimo!
Se não!!! Perdoem-me mas, ser feliz me consome o tempo todo; sejam livres, podem ir!!!
E sejam muito bem-vindos todos, todos que adoram viver plenamente!!!!
Eu: um caleidoscópio de emoções!
Marcadores:
Chiado Editora,
Sonhos ao mar
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Passarim

Não sei por quê, mas, ao ver essa imagem, pensei no trecho da música "Passarim quis pousar, não deu voou...!", de Tom Jobim.
Não sei por quê mesmo, já que os galhos estão repletos de pássaros!
Será que seria algum "passarim" mais tímido? Os galhos estariam todos ocupados?
Será que, com a riqueza de cores dos pássaros pousados, um determinado pardal humilde não teve coragem de se aproximar?
Sei não... "passarim", pode vir, aprochegue-se! Venha! Sinta-se abraçado, envolvido, querido pelos demais!
"Passarim", o céu é lindo, você é livre, mas pode descansar aqui, junto dos seus semelhantes!
"Passarinho, me conta então, me diz" Você é feliz?
"Eu sou feliz!"
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
O que fazer com os netinhos nas férias?
Manual para vovós e vovôs que ficam com as crianças durante a folga quando não têm escola
As férias chegaram, os pais trabalham e as crianças ficam por aí, o que fazer? Projeto "Vovó(ô) no pedaço"!
No meu caso, é só vovó mesmo e, morando em apartamento, tenho que ter muita criatividade para entreter a neta de dois anos o dia todo, sem fugir dos horários de alimentação e descanso aos quais ela está acostumada e são necessários para o seu desenvolvimento.
Não há muito o que planejar, pode-se pensar em algumas atividades possíveis no dia a dia para não haver cansaço nem de um lado nem de outro.
Criança dessa idade tem uma concentração de, no máximo, cinco minutos e as atividades têm que ser muito variadas mesmo.
São sou adepta da passividade na frente da televisão vendo desenhos ou filmes infantis, até para isso deve-se ter o horário certo, escolhendo os canais e programas mais interessantes. Se a vovó tiver canais fechados, melhor, pois Ana Maria Braga não consegue entreter as crianças. Se não tiver, é muito bom ter filmes com clássicos infantis, como Branca de Neve e suas amigas princesas que ficam felizes para sempre e deixam as pequeninas vidradas na história. Que me perdoem as vovós de meninos, mas ainda não tenho como dar conselhos a vocês. Quem sabe no futuro vem um netinho/homenzinho de presente para mim?
Acho que, entre as sete e meia, quando ela chega em casa, até as oito e meia, os desenhos do canal Disney Júnior são bons, depois os da Discovery Kids. Para essa idade, dois anos, são bons.
Depois desse horário começa a diversão. E as atividades giram em torno de contação de histórias, inventadas ou não (outro dia, contei histórias com colares guardados meus, um era a princesa, outro, a bruxa, e assim foi. Ela adorou!), leitura de livros compatíveis com a idade(às vezes, não consigo ler a história tal qual está lá, tenho que adaptar de acordo com a sua atenção), de acordo com a história, criar brincadeiras, como fiz com os barquinhos de papel, de acordo com o livro da Goretti Freitas, "Filipe e seus barquinhos", da Editora Aldrava Letras e Artes. Nele, além de ensinar a fazer barquinhos de papel, ensina-se também a misturar as cores para criar outras. Além desse livro, outros como "Mariana Catibiribana", da querida Nena de Castro, que promove uma divertida brincadeira com as palavras, "Kiko e o tamanduá", do amigo Ademar Pinto Coelho, que incentiva o cuidado com a natureza, "Jarbas não quer voar", do talentoso João Marcos, "Belas bailarinas", da dedicada Marília Siqueira, em que imagens saltam literalmente das páginas em pop-up e deliciam os olhos das crianças. Esses são apenas alguns livros que tenho em casa dentre centenas que guardo para ocasiões diversas para contar para minha neta. Nunca são demais, acredite!
O mundo da fantasia faz parte da cabecinha das crianças, principalmente nessa idade, e brincar de faz-de-conta é muito gostoso!
Ter chapéus de tamanhos, cores e formas variados é muito bom também. Cada um, em um momento diferente, cumpre seu papel no mundo da criatividade que envolve essas cabecinhas lindas. Roupas da vovó também são adoradas. Vestido de praia vira de princesa, cachecol vira manto, sapatos, pulseiras, colares, enfim, tudo é material para criar!
Pintura de rosto, desenho no papel, vestidinhos de lascas de lápis, lápis de cor, giz de cera, tinta aquarela, papéis brancos. Nunca tive problemas com desenhos na parede, sempre coloquei à disposição uma quantidade significativa de papéis para serem desenhados à vontade.
Cansou de ficar me casa? Passear com o cachorro, visitar os bisavós, andar de ônibus e se divertir com isso, no calor, ir para a piscina do bairro(ou não) e tomar banho de tanque(delícia!).
O soninho da tarde é sagrado, com hora certa, para ambas descansarem. Fazer chup-chup juntas e aguardar ansiosamente a hora de desfrutar do gostinho deles, sempre enroladinho no pano para não doer a mãozinha.
O almoço na hora certa, com variação do cardápio. Não é porque é avó que tem que se deixar levar pelos caprichos da pequena e oferecer só que ela gosta. Dar tarefas da casa para envolvê-la e não deixar chegar o sono e ter que fazer "mamadeira de leite com Toddy, por favor!", como pôr o jogo americano na mesa para o almoço, faz com que ela se sinta muito "importante" por ajudar a vovó.
Ao receber os netos em casa, o que mais nos faz realizadas é saber que aquela "pessoinha" que é sangue do seu sangue, tem um carinho incondicional por você e quer sua presença a todo instante. Isso nos faz muito felizes!
Vale a pena investir nas brincadeiras e nos momentos cheios de imaginação e energia que nos renovam e nos fazem sentir a melhor avó do mundo, dando-nos força para começar o batente ao terminar as férias. É, porque avó moderna é assim, tem que trabalhar para se sustentar, pois a aposentadoria está longe!!!!
Manual para vovós e vovôs que ficam com as crianças durante a folga quando não têm escola
As férias chegaram, os pais trabalham e as crianças ficam por aí, o que fazer? Projeto "Vovó(ô) no pedaço"!
No meu caso, é só vovó mesmo e, morando em apartamento, tenho que ter muita criatividade para entreter a neta de dois anos o dia todo, sem fugir dos horários de alimentação e descanso aos quais ela está acostumada e são necessários para o seu desenvolvimento.
Não há muito o que planejar, pode-se pensar em algumas atividades possíveis no dia a dia para não haver cansaço nem de um lado nem de outro.
Criança dessa idade tem uma concentração de, no máximo, cinco minutos e as atividades têm que ser muito variadas mesmo.
São sou adepta da passividade na frente da televisão vendo desenhos ou filmes infantis, até para isso deve-se ter o horário certo, escolhendo os canais e programas mais interessantes. Se a vovó tiver canais fechados, melhor, pois Ana Maria Braga não consegue entreter as crianças. Se não tiver, é muito bom ter filmes com clássicos infantis, como Branca de Neve e suas amigas princesas que ficam felizes para sempre e deixam as pequeninas vidradas na história. Que me perdoem as vovós de meninos, mas ainda não tenho como dar conselhos a vocês. Quem sabe no futuro vem um netinho/homenzinho de presente para mim?
Acho que, entre as sete e meia, quando ela chega em casa, até as oito e meia, os desenhos do canal Disney Júnior são bons, depois os da Discovery Kids. Para essa idade, dois anos, são bons.
Depois desse horário começa a diversão. E as atividades giram em torno de contação de histórias, inventadas ou não (outro dia, contei histórias com colares guardados meus, um era a princesa, outro, a bruxa, e assim foi. Ela adorou!), leitura de livros compatíveis com a idade(às vezes, não consigo ler a história tal qual está lá, tenho que adaptar de acordo com a sua atenção), de acordo com a história, criar brincadeiras, como fiz com os barquinhos de papel, de acordo com o livro da Goretti Freitas, "Filipe e seus barquinhos", da Editora Aldrava Letras e Artes. Nele, além de ensinar a fazer barquinhos de papel, ensina-se também a misturar as cores para criar outras. Além desse livro, outros como "Mariana Catibiribana", da querida Nena de Castro, que promove uma divertida brincadeira com as palavras, "Kiko e o tamanduá", do amigo Ademar Pinto Coelho, que incentiva o cuidado com a natureza, "Jarbas não quer voar", do talentoso João Marcos, "Belas bailarinas", da dedicada Marília Siqueira, em que imagens saltam literalmente das páginas em pop-up e deliciam os olhos das crianças. Esses são apenas alguns livros que tenho em casa dentre centenas que guardo para ocasiões diversas para contar para minha neta. Nunca são demais, acredite!
O mundo da fantasia faz parte da cabecinha das crianças, principalmente nessa idade, e brincar de faz-de-conta é muito gostoso!
Ter chapéus de tamanhos, cores e formas variados é muito bom também. Cada um, em um momento diferente, cumpre seu papel no mundo da criatividade que envolve essas cabecinhas lindas. Roupas da vovó também são adoradas. Vestido de praia vira de princesa, cachecol vira manto, sapatos, pulseiras, colares, enfim, tudo é material para criar!
Pintura de rosto, desenho no papel, vestidinhos de lascas de lápis, lápis de cor, giz de cera, tinta aquarela, papéis brancos. Nunca tive problemas com desenhos na parede, sempre coloquei à disposição uma quantidade significativa de papéis para serem desenhados à vontade.
Cansou de ficar me casa? Passear com o cachorro, visitar os bisavós, andar de ônibus e se divertir com isso, no calor, ir para a piscina do bairro(ou não) e tomar banho de tanque(delícia!).
O soninho da tarde é sagrado, com hora certa, para ambas descansarem. Fazer chup-chup juntas e aguardar ansiosamente a hora de desfrutar do gostinho deles, sempre enroladinho no pano para não doer a mãozinha.
O almoço na hora certa, com variação do cardápio. Não é porque é avó que tem que se deixar levar pelos caprichos da pequena e oferecer só que ela gosta. Dar tarefas da casa para envolvê-la e não deixar chegar o sono e ter que fazer "mamadeira de leite com Toddy, por favor!", como pôr o jogo americano na mesa para o almoço, faz com que ela se sinta muito "importante" por ajudar a vovó.
Ao receber os netos em casa, o que mais nos faz realizadas é saber que aquela "pessoinha" que é sangue do seu sangue, tem um carinho incondicional por você e quer sua presença a todo instante. Isso nos faz muito felizes!
Vale a pena investir nas brincadeiras e nos momentos cheios de imaginação e energia que nos renovam e nos fazem sentir a melhor avó do mundo, dando-nos força para começar o batente ao terminar as férias. É, porque avó moderna é assim, tem que trabalhar para se sustentar, pois a aposentadoria está longe!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)