terça-feira, 15 de setembro de 2015



Um amor, uma flor, carinho de sobra
A manhã fica mais linda, mais leve
Amigos, sorrisos, bênçãos
Luz e paz
Alegria e fé
Desejos diários de felicidade.

sábado, 22 de agosto de 2015

Sobre correntes e solidariedade

Correntes, hoje em dia, não são muito bem vistas. As pessoas marcam outras em redes sociais dizendo que quem não compartilhar ou curtir não é do bem, não vão ganhar bênçãos, não... Aff
Mas há uma corrente que não precisa ser divulgada com tanto estardalhaço, são aquelas correntes do bem que acontecem no dia a dia, sem que todos precisem ficar sabendo, fazendo o bem, olhando ou não a quem.
Outro dia, ajudei uma pessoa com uma quantia. Quando ela veio para me pagar, eu disse apenas “Quando você puder, se alguém lhe pedir ajuda, passe adiante, é isso que estou fazendo.”
Não precisei postar, mostrar, falar aos quatro cantos, apenas para um ouvir, aquele que precisava e, tenho certeza, vai continuar.
Passei algumas dificuldades na vida, assim como muitas pessoas e não tanto quanto outras. Houve aqueles que me ajudaram com recursos materiais, cesta básica, pagamento de mensalidade de faculdade, um trocadinho no bolso para o leite das crianças. Sim, já precisei disso e não tenho pudor algum de falar. E essas pessoas me ajudaram. Já me deram carona, e como é bom ganhar uma carona quando se tem dois filhos, sem carro, para uma ida à casa de um parente ou a uma viagem de férias! Já me escutaram, gentileza que necessitamos trocar hoje em dia, em momentos muito tumultuados. E sou grata a todos!
Hoje, na tranquilidade de um momento de paz absoluta em relação aos turbilhões da vida, estou retribuindo a esses queridos que foram tão importantes para mim. Passo adiante favores e auxílios materiais que não me foram cobrados. Penso que essa é a verdadeira corrente, sem alarde, sem propaganda, só fazendo o que acho ser certo.
Pois então, que fique a dica: passe adiante essa corrente silenciosa do bem, faz muito bem!

Sobre gentilezas


Existem duas coisas que me chateiam profundamente!
Profundamente, pode ser uma palavra forte, mas é verdade!
Fico bastante chateada com quem não dá seta no trânsito; isso é um ato de gentileza para com o outro que aguarda um sinal seu.
Gentileza sim, sinalizar para fazer uma manobra, mudar de faixa, virar numa rua antes, enquanto o outro aguarda...
Gentileza é se pôr no lugar do outro, pensar que o outro vai ficar feliz ou se sentir mais seguro em ser notificado de uma atitude racional sua.
Outra coisa que me chateia (já que citei duas!) é o fato da pessoa não voltar com o carrinho de compras para o lugar dele, principalmente se esse lugar for bem pertinho!
Chateação maior, quando essa pessoa ainda estaciona o carrinho usado por ela atrás de outro automóvel. Quer atitude mais irracional? Além de não guardar o carrinho, ainda atrapalha o outro que terá que fazer a gentileza de retirá-lo do caminho para sair.
Meus pais sempre me ensinaram que eu devo guardar o que tirei do lugar, que eu devo limpar o que sujei, que eu devo fechar a porta se a encontrei fechada, que eu devo pedir licença para entrar, que outra pessoa não tem que fazer a obrigação que é minha!!
Já citei as duas, mas não posso deixar de dizer mais uma que me chamou muita atenção outro dia. Fui ao cinema com minha neta, filme infantil, claro. Antes do filme, são apresentadas algumas informações ao público: não fotografar, não filmar, devolver os óculos 3D ao sair e jogar o lixo na lixeira.
Tudo muito óbvio, não? Pensei: "precisa avisar?" Lógico!!!!!
Vi, ao final do filme, uma família inteira, e apenas essa família, deixando todo o lixo, pipocas, garrafas de água e latinhas de suco, consumidos no local, nas poltronas do cinema. Estavam sentados ao meu lado e fiquei observando todos saírem sem nem virarem para trás. Somente eles deixaram o cinema sujo.
Será que pensaram que alguém teria a obrigação de limpar toda a sujeira que fizeram? Além do lixo nas poltronas, o chão perto deles também estava cheio de restos deixados por eles.
Uma vez, ao questionar um aluno sobre a sujeira da sala, ouvi dele que, se não sujasse, as "tias"da limpeza não teriam trabalho. Fiquei indignada com a resposta.
Será que essa família também pensa assim? Será que quem deixa o carrinho jogado no estacionamento ou nas calçadas das ruas do bairro também pensa que há outra pessoa obrigada a fazer o que era para ele fazer?
Pensemos nas pequenas gentilezas do dia a dia.
E na educação que nossos pais nos deram para podermos conviver com harmonia.

sábado, 18 de julho de 2015

Descobrindo pessoas e lugares

Gosto de viajar, conhecer pessoas e lugares, culturas e paisagens.
Tenho uma meta a cumprir; em meu livro dos desejos, criado há mais de uma década, escrevi que tenho que conhecer todos os Estados brasileiros e, pelo menos, três países diferentes. Sem muita pressa de alcançar esse desejo, dentre tantos já realizados, já conheci vários Estados e dois países da Europa, Portugal e França.
Nesses lugares, percebi que muito se fala da recepção, do tratamento a turistas, da comida, enfim, observei bem, comparando com o que dizem a respeito. Estereótipos são formados e tive que escrever sobre isso.
Em Lisboa, fui tratada mal por um funcionário do aeroporto e pela recepcionista muito mal humorada do hotel em que me hospedei. “Puxa, pensei, bem que me disseram que portugueses tratam mal brasileiros!”. Mas não podia acreditar nisso, não podia ficar com esse rótulo na minha cabeça. Pois bem! Fui dar um passeio, tinha apenas um dia na capital portuguesa, depois de ter passado a semana em outras cidades do interior, como Évora e Faro, que fica no litoral. Entrei em um ônibus, e sentei-me ao lado de uma senhorinha. Como sempre acontece no meu dia a dia, puxei conversa, perguntando sobre lugares mais interessantes para se conhecer em um dia de turismo. Ela abriu um sorriso simpaticíssimo e me explicou com minúcias como chegar aos lugares que eu não podia perder de jeito nenhum. E isso se repetiu com várias outras pessoas com quem encontrei durante o passeio. Foi maravilhoso conhecer as pessoas e os pontos turísticos lindos de Lisboa. Voltarei, com certeza!
“E os franceses? Nossa! Como são mal humorados! Não fazem questão de se comunicar com o turista em outra língua senão a deles!” Ledo engano. Preocupei-me em adquirir um mini dicionário português-francês para a minha comu
nicação, mas não houve necessidade. Cada lugar visitado tinha pessoas solícitas que perguntavam em qual língua seria melhor a conversa: inglês ou espanhol? Achava interessante que todos me reconheciam como brasileira por causa da cor da minha pele. Eu sempre respondia: “portuguese, please!” só de brincadeirinha, mas não senti nenhuma dificuldade na comunicação. Voltarei lá também!
Agora, no Brasil, sempre ouvi falar dos motoristas de ônibus do Rio de Janeiro. “São grossos! Super mal educados! Correm como loucos! Acham que carregam uma carga qualquer!” Olha, a experiência que tive na última visita que fiz ao meu filho e nora na Cidade Maravilhosa deixou-me de queixo caído diante das atitudes do motorista do ônibus que me levou do aeroporto à Barra da Tijuca. Cada passageiro que embarcava era tratado de forma cordial. Se a pessoa pedia informações, o condutor explicava com tranquilidade. Se pediam para avisar quando chegasse a determinado local, ele falava lá da frente quando estava perto. Agora, a cena mais espetacular, a atitude que me fez tirar o chapéu para ele, foi quando uma das passageiras, com bolsas e dois filhos, deu sinal para descer em um ponto. Ele parou e, simplesmente, carregou seus filhos nos braços e desceu com eles, enquanto a mãe desembarcava com as bolsas. Confesso, fiquei emocionada! Pois bem! Quando cheguei ao terminal, fui pegar minha mala que o motorista tirava do bagageiro, voltei-me para ele e tive que lhe dizer: “Cara, você é gente boa demais!” O sorriso que recebi de volta me deu a certeza de que, apesar do trânsito ruim (foram quase três horas de “viagem” no pico das 18h), eu e ele teríamos uma noite melhor. Acredito que ele deve ter pensado que valeu a pena tratar bem as pessoas e eu tive vontade de escrever sobre a lei do retorno, se eu trato bem os outros, recebo de volta somente coisas boas. Prestei atenção nisso também. Cada passageiro que pediu ajuda ao motorista respondia com um “muito obrigado” muito especial, eu sentia, pela entonação de voz de todos, sem exceção.
Essa última viagem, há poucos dias, me fez refletir sobre rótulos, estereótipos, manias mesmo, de pessoas por uma única experiência negativa, marcarem pessoas e lugares como se não valesse a pena tê-los conhecido.
Sem pressa de chegar, prestando atenção nas pessoas e no trajeto, sentindo cada instante, é assim que se conhece a verdadeira forma de descobrir o mundo, seus lugares, sua cultura, suas paisagens e sua gente.


Cresci no meio de sonhos

Cresci no meio de sonhos
Quando acordava de um,
criava outro rapidinho.
Quando pensava em desistir,
surgia um brilhante.
Quando um escapava,
Sempre outro o substituía rapidinho.
Quando adormecia sem querer,
a presença da noite me fazia viajar.
Quando via tudo escuro ao meu redor,
acendia a luz da minha existência
e tudo se transformava!
Meu mundo, só meu mundo
precisa ser assim,
um tanto brilho,
um tanto magia
e uma grande porção de sonhos!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A lua que me dei

Não era uma noite qualquer...
Não era uma lua qualquer...
Era A lua!
Aquela lua cheia, brilhante, resplandecente!
A minha lua!
Já me disse que sou de fases, como Cecília,
Cada momento, tão especial,
Cada dia, uma novidade, mesmo inventada.
Minha lua estava lá
E olhava pra mim, sorria pra mim...
E eu sentia cada cratera, cada sombra, cada magia...
A lua que me dei era assim
Iluminada, iluminando,
Séria, sóbria, densa,
Clara, forte,
Pura magia, no silêncio da noite!Não era uma noite qualquer...
Não era uma lua qualquer...
Era A lua!
Aquela lua cheia, brilhante, resplandecente!
A minha lua!
Já me disse que sou de fases, como Cecília,
Cada momento, tão especial,
Cada dia, uma novidade, mesmo inventada.
Minha lua estava lá
E olhava pra mim, sorria pra mim...
E eu sentia cada cratera, cada sombra, cada magia...
A lua que me dei era assim
Iluminada, iluminando,
Séria, sóbria, densa,
Clara, forte,
Pura magia, no silêncio da noite!